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Lifelong Learning: Conhecimento sem fim

Você sabe o que é ou já ouviu falar em Lifelong Learning? Em uma tradução simples, é basicamente “aprender durante a vida inteira”. A expressão está cada vez mais em alta e ganhando ainda mais relevância no mercado de trabalho.

Os recrutadores têm usado como critério básico de seleção a questão do candidato buscar a aprendizagem contínua. À medida que novas profissões ganham vida e outras se tornam irrelevantes ou são ocupadas por máquinas, posicionar-se de maneira diferente no mercado tornou-se ação estratégica e de primeira necessidade.

De forma mais prática, a aprendizagem contínua significa mudar a mentalidade e entender que o conhecimento se constrói ao longo da vida. Além de extrapolar os limites do ensino formal, ela também se caracteriza por sua interdisciplinaridade e aprofundamento em diferentes temas, independente de certificados ou cursos.

Onde surgiu?

Você pode até achar que a expressão é nova, mas ela surgiu no fim do século passado. A primeira vez que apareceu foi em 1996, em um relatório da Unesco, denominado “Educação, um tesouro a descobrir”. Defendido pelo pensador e economista Jacques Delors, o lifelong learning possui quatro pilares, e são eles: 1) Aprender a conhecer; 2) Aprender a fazer; 3) Aprender a conviver e 3) Aprender a ser.

Pilares

Os pilares podem ser definidos da seguinte forma.

  •  Aprender a conhecer: envolve estar aberto a diferentes saberes, independente da área de atuação. Tem como premissa conhecer com mais profundidade os assuntos estudados, bem como sua aplicação em sistema — sua conexão com temas diferentes ou mesmo com os que são correlatos.
  •  Aprender fazendo: essencial, sobretudo, para o ensino de adultos, ele requer a união de teoria (ou pelo menos uma base ou fundamento) com a prática, a fim de acelerar e melhorar a aprendizagem.
  •  Aprender a conviver: tem a ver com outras Soft Skills, tais como a resolução de problemas complexos, resiliência e colaboração e trabalho em equipe. Pode ser resumido como saber conviver com pessoas de diferentes perfis e adaptar-se a ambientes distintos, de forma rápida e sem preconceitos.
  •  Aprender a ser: envolve o desenvolvimento do indivíduo como profissional e como pessoa. Ao praticar tal Soft Skill, ele se torna um cidadão mais esclarecido e autônomo, não apenas no conceito social, mas desenvolve seu próprio método de aprendizado (autoconhecimento e autodidatismo).

Lifelong Learning deixa claro que é preciso sempre buscar o aperfeiçoamento contínuo, sobretudo, com mudanças bruscas e disruptivas no modo de funcionamento dos negócios e da sociedade em geral.

 

O tema também foi abordado na Revista Brasileira de Administração (RBA) edição 145 (clique aqui). A publicação é gratuita e está disponível on-line. Todas as edições estão disponíveis no site www.revistarba.com.br.

 

 






Por Leon Santos

Assessoria de Comunicação CFA

Rodrigo Miranda
Assessoria de Comunicação CFA