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FJPA: associativismo é o caminho para fortalecer negócios sustentáveis

No final da manhã desta terça-feira, 27, o XVII Fórum Internacional de Administração (FIA) deu lugar a outros eventos, entre eles o II Fórum de Jovens Profissionais de Administração (FJPA). Na sala A do Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém-PA, o público conferiu a palestra “Associativismo no contexto do desenvolvimento sustentável”.

A abertura foi feita pela coordenadora do FJPA, Admª Ivanilda Frazão, deu boas vindas e falou sobre a importância de ter um olhar cuidado para o associativismo, sobretudo na região Norte do país.

O debate teve a participação virtual do professor da Universidade de Michoacán, do México, Jesus Pláta. Já o diretor superintendente do Sebrae no Pará, Rúbens Magno Júnior; e o presidente do Conselho de Jovens Empresários do Pará, João Marcelo Santos, participaram presencialmente.

Jesus compartilhou a sua experiência e falou da realidade do associativismo no México. Para tanto, ele usou o exemplo de Vasco de Quiroga, administrador colonial espanhol que foi o primeiro bispo de Michoacán, no México. Ele explicou que, naquela época, o sacerdote foi responsável por implementar na região diversas ações econômicas que promoveram inúmeros benefícios aos mexicanos.

Entre as ações realizadas estão a fundação do Hospital de Santa Fé de La Laguna e o Colégio Seminário de San Nicolás. Este último, deu origem a Universidade Nicolíta, que existe até hoje no México.

“Vasco criou um programa de capacitação que ajudou muitas pessoas a aprenderem uma profissão. Ele ensinava a pescar e também ajudava a produzir a rede. O fruto do seu trabalho rende frutos até os dias atuais”, explicou.

Em seguida, foi a vez de Rúbens Magno falar da sua experiência. De acordo com ele, o associativismo é fundamental para o fortalecimento de amizade e solidariedade. “é uma forma de tornar-se mais forte para reivindicar melhorias para seu grupo ou comunidade” apontou.

E o desenvolvimento sustentável? O superintendente do Sebrae defendeu que é preciso trabalhar o assunto de forma real, consciente, mas sobretudo tendo um amazônida – pessoa que nasceu ou reside na região amazônica – forte. “Dessa forma a gente vem trabalhando os ODS da ONU. A maioria das empresas do país é formada por MPEs. No Pará, elas são 95,4%. Ou seja, a base do nosso negócio é a MPEs e por isso a importância da gente trabalhar a consciência de termos a sustentabilidade como um dos pilares importantes”, descreveu.

Rúbens citou, ainda, as iniciativas criadas pelo Sebrae Pará para fomentar a sustentabilidade. Uma delas é o Negócios de Impacto que visa selecionar e capacitar projetos/propostas e/ou negócios/startups que tratem de um problema socioambiental e que sejam residentes   ou    instalados   nos   municípios paraenses.

Ao final, os painelistas responderam perguntas do público. O Fórum dos Jovens Profissionais de Administração continua amanhã, 28.

 

Ana Graciele Gonçalves

Assessoria de Comunicação CFA