Em seguida, aparecem Curitiba (21% das vagas) e São Paulo (20%). Apesar de o percentual não ser tão alto, São Paulo terá mais que o dobro de mulheres em sua Câmara em 2017. Na atual legislatura, são apenas cinco mulheres vereadoras, ou seja, 9% do total. No ano que vem serão 11. Leia mais
Na outra ponta do ranking está Florianópolis: apenas 1 vaga das 23 será destinada a uma mulher em 2017, o que representa 4% do total. Já em Campo Grande e em Vitória, a proporção é de 7%.
Proporção nacional
A proporção de mulheres eleitas para o cargo de vereador se manteve entre as eleições de 2012 e de 2016. Neste ano, 13,5% dos vereadores eleitos são mulheres – ou 7,8 mil de 57,8 mil candidatos. Há quatro anos, o percentual foi de 13,3% – 7,7 mil de 57,4 mil candidatos.Leia mais
Esta é a segunda eleição municipal com a vigência da lei 2.034/2009, que estabelece que “cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo”. O número de candidatas mulheres, no entanto, também não subiu.
Pelo mundo
A representatividade feminina nas câmaras municipais se equivale à do Legislativo federal. Na comparação com a situação mundial, o Brasil tem uma das piores taxas de presença de mulheres do Congresso. Segundo o documento “Mulheres no Parlamento: Revisão Anual”, da União Interparlamentar (IPU), numa lista de 193 países, o Brasil ocupa a 155ª posição em representatividade feminina.
De acordo com o estudo, o Brasil tem apenas 51 mulheres na Câmara (9,9% do total) e 13 no Senado (16%). Estão em posição melhor que o Brasil, por exemplo, países de maioria muçulmana como o Afeganistão (52ª posição), o Iraque (61ª posição) e a Arábia Saudita (93ª). Já as melhores posições são ocupadas por Ruanda – com 63,8% de mulheres na Câmara e 38,5% no Senado – e Bolívia, com 53,1% e 47,2%, respectivamente.
Fonte: G1