Carro chefe das campanhas de marketing e publicidade, ele define a proposta das marcas e seus objetivos
Como você gostaria que sua empresa, seus produtos, ou serviços fossem vistos pelo consumidor? A imagem que você tem de seu negócio é a mesma percebida pelos clientes?
Questões como essas são trabalhadas em uma subárea do marketing, denominada ‘branding’. Na prática, trata-se da ‘gestão de marcas’ e engloba desde a criação do conceito (relação entre a imagem organizacional e os valores e ideais da empresa), identidade visual, nome comercial, fortalecimento de vínculos e demais fatores determinantes para o sucesso da projeção ou a maneira como o público a percebe.
O branding é o gerenciamento de tudo que está relacionado ao nome, reputação, imagem e, em consequência, à marca das instituições. Seu objetivo é tornar a empresa mais conhecida junto ao seu público-alvo e aumentar a participação da organização no mercado consumidor.
Por meio da gestão de marca, é possível criar ou despertar fortes conexões, o que faz com que a marca esteja sempre em evidência na mente do consumidor. Isso facilita a decisão de compra, desperta fidelização e aumenta o posicionamento da empresa.
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De acordo com a administradora e mestra na mesma área, Rita Lima, é a partir da coerência entre o que a empresa de fato é e o que pratica, e suas ações de marketing e publicidade, é que se constrói uma marca de sucesso.
Ainda segundo Rita, muito mais que apenas um design, nome e publicidade bem construídos, o trabalho de branding começa com o público interno: os funcionários e demais stakeholders que se relacionam diretamente com a empresa. Ela conta que nenhum trabalho de marketing é bem feito se o público interno não incorporou os ideais que a empresa deseja transmitir ao público externo.
“Qualquer movimento inicial precisa ocorrer primeiro junto aos clientes internos do negócio. Ações de endomarketing trazem uma boa repaginada de como esse público passa a enxergar as novas propostas de valor da marca, e esse movimento recria e combate consumidores céticos quanto à qualidade ou funcionalidade”, explica.
Segundo Rita existem quatro principais erros quando se fala em branding. O primeiro equívoco é negligenciar as etapas de construção da marca, a começar do nome dado e depois ao conjunto de conexões que precisam ser trabalhadas para fortalecê-la.
Outro equívoco, segundo a administradora, é deixar de monitorar os resultados, bem como de verificar se eles estão alinhados com as estratégias traçadas pela marca. O terceiro é não ouvir o cliente, ou não perceber o que ele quer, o que pode ser inferido como falta de conexão e de engajamento.
“O quarto erro é não ser uma marca inovadora. O mercado tem muita concorrência e esse dinamismo requer que haja muita criatividade para trazer novos consumidores, mantendo a identidade unificada e fortalecida”, esclarece.
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Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA