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Enbra 2025 – Desafios da Economia do conhecimento e do empreendedorismo

A quarta palestra do auditório 2 do Enbra, na tarde desta quinta-feira, foi sobre a “Economia do Conhecimento”. O evento destacou o impacto da administração em novos negócios, e o papel do empreendedorismo e da inovação junto às oportunidades da bioeconomia.

Após apresentação dos palestrantes, o mediador da palestra Mauro Leonidas — conselheiro federal pelo Pará no CFA—, chamou o secretário nacional das micro e pequenas empresas, Maurício Juvenal que iniciou sua palestra sobre as MPEs.

Juvenal começa sua fala destacando que o Brasil tem quase 23,5 milhões de CNPJ ativos. Desses, os MEIs representam 54% e as MEs 33%. Em termos de comparação, na China as micro e pequenas empresas respondem por 65% dos negócios presentes no país.

O secretário destacou que o Ministério do Empreendedorismo (MEMP) tem por desafio se conectar com 93% de CNPJs e que uma das principais missões do MEMP é descomplicar os negócios. “A gente precisa ter um sistema que seja menos complicado, gere menos dúvida para que as pessoas tenham mais tempo para cuidar de seus negócios: simplificar a burocracia é extremamente importante”, diz Juvenal.

Juvenal destacou que o MEMP tem por desafio se conectar com a necessidade do empreendedor por crédito, simplificação burocrática para além do registro empresarial e qualificação técnica do posto de trabalho. Além disso, almeja incentivar o acesso ao mercado, o que inclui a internacionalização.

“Temos vários problemas a superar, e um deles é o hiato de produtividade das MPEs em relação às grandes empresas. Esse fator limitador é chave das possibilidades de redução da desigualdade socioeconômica do País”, disse.

Já Antonio Romero Pinto, administrador e gestor de relacionamento empresarial do Sebrae-PA, destacou a importância dos conhecimentos necessários para que as empresas possam manter-se de pé. Ele destacou que no Pará são cerca de 500 mil pequenos negócios e que o desafio é profissionalizar essas pessoas para pensarem sobretudo em internacionalizar seus negócios por meio da internet.

Antonio conclamou a todos para fazerem parte da rede de administradores que apoiam iniciativas de microempreendedores e serem parceiros do Sebrae Pará. Destacou que muito já foi feito para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas, mas que o desafio ainda é grande para alavancar tais negócios.

“Nós, do Sebrae, estamos sempre abertos para ajudar a todos aqueles que querem empreender, mas que desconhecem como é o processo seja completo ou parcial. Temos grandes planos para conseguir ajudar essas pessoas, mas a participação de pessoas tecnicamente preparadas como são os administradores torna esse trabalho muito mais fácil e faz valer mais a pena”, conclui.