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Gestão da sustentabilidade é uma prática possível e recomendada

Soluções criativas para diversas problemáticas atuais têm sido baseadas no conceito

É certo que a maior parte das empresas quer se destacar no mercado a partir de iniciativas consideradas sustentáveis. Entender a sustentabilidade como diferencial e vantagem competitiva tem feito com que o conceito seja incorporado na filosofia de organizações, na estrutura de projetos corporativos e até no empreendedorismo moderno.

No entanto, é importante esclarecer que as empresas são enquadradas em estágios diferentes de sustentabilidade ambiental, como explicam especialistas da área. Aquelas que sequer atendem aos parâmetros legais são consideradas como empresas ‘psicopatas’; já as que atendem são empresas que estão em um estágio inicial de sustentabilidade.

Nos estágios mais avançados, há dois grupos: o primeiro engloba as que implementam as tecnologias mais modernas no desenvolvimento de seus produtos e processos, com o objetivo de diminuir os impactos ambientais da sua atividade produtiva. No segundo grupo, estão as empresas que desenvolvem tecnologias de sustentabilidade ambiental para aplicar nos seus processos e fazem transferência tecnológica de suas boas práticas.

“Quanto às ações de sustentabilidade dentro das empresas, essas devem abranger tanto processos internos quanto externos; esses últimos se relacionam às práticas de seus stakeholders principais, tais como fornecedores, clientes e empresas parceiras”, explica a mestre em planejamento e gestão ambiental e doutoranda em desenvolvimento sustentável no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, Maria Cristina Pegorin.

A gestão da sustentabilidade é uma prática possível e recomendada, mesmo para os pequenos negócios. O conceito é firmado no tripé econômico, social e ambiental. Por isso, quando se fala de gestão, considera-se que a administração da empresa deve se ocupar de questões de caráter ambiental, de responsabilidade social e ter uma visão global que torne o negócio financeiramente rentável.

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Fonte: Revista RBA – Edição 129