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Quinta geração de internet deve mudar hábito da população na web

Saiba o que já existe da tecnologia, no país, e como ela poderá mudar a sua vida

Promessa de mais uma disruptividade, em curto prazo, a tecnologia da quinta geração de internet (5G) deve mudar radicalmente a relação da humanidade com tudo que é conhecido, em termos de inovação. Com o poder do 5G puro, a internet das coisas (IoT) funcionará em praticamente todos os dispositivos eletroeletrônicos, assim como em carros, casas, fábricas e cidades inteligentes, porém, sem haver sobrecarga na rede de dados.

Embora já exista uma quinta geração de internet no Brasil (em modo DSS, considerado a primeira fase de implantação), o novo padrão aprovado pela organização tecnológica de telecomunicações — 3GPP (sigla de 3rd Generation Partnership Project) oferece maior rapidez e promete também melhor estabilidade do sinal. Enquanto o modelo DSS se une a outras redes (aproveita sinais de redes Wi-Fi) e oferece velocidade máxima de 400 Mbps (megabits por segundo), o novo formato aprovado pela 3GPP oferece até 20 Gbps (gigabits por segundo).

Em números exatos, 1 Gbps equivale a 1024 Mbps, proporção de mil vezes de diferença. A programação dos canais de televisão e filmes via streaming, em funcionamento simultâneo com centenas de aplicações, não será, portanto, um problema, dada a velocidade e a estabilidade de sinal prometidos por seus desenvolvedores.

Negócios

Até o momento, as empresas Ericsson e Huawei já mencionaram intenção de participar da implantação do 5G no Brasil, com investimentos de R$ 5 bilhões. Porém, dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) calculam que serão necessários investimentos de pelo menos R$ 35 bilhões para a inovação estar em funcionamento até 2022.

De acordo com o diretor de relacionamento do ‘Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação’ (IGTI), Mario Moura, a introdução da internet de quinta geração incluirá a instalação de novas antenas nas áreas urbanas e rurais, compra e instalação de novos equipamentos, bem como o desenvolvimento e de novos sistemas (hardware e software) nas empresas de telefonia. Os benefícios favorecerão o setor de construção civil — com preparação de sites (base de instalação das torres), montagem e instalação das antenas.

O mercado imobiliário também poderá obter vantagem, com aluguéis de espaço para as antenas. Já o setor de tecnologia trabalhará na montagem e configuração de hardware, bem como nos setores ligados à configuração e ao desenvolvimento de novos produtos e serviços nas operadoras.

“Uma vez que a nova tecnologia esteja implantada, teremos a opção de usar serviços que hoje são limitados pelo tempo de resposta e pela velocidade do modelo atual. O 5G abrirá essas portas, possibilitando, por exemplo, a adoção massiva de dispositivos de IoT (internet das coisas), com aplicações em segurança pública, veículos autônomos, cidades inteligentes, realidade aumentada, entre outras inovações”, prevê Moura.

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Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA.