Em 2023, cerca de 4 milhões de novas empresas foram registradas, de acordo com o Mapa de Empresas, relatório da Secretaria Nacional de Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP). Esse número é equivalente ao aumento de 0,7% com relação ao ano anterior, porém o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que 48% desses negócios encerram suas atividades dentro de três anos.
De acordo com o diretor administrativo financeiro do Conselho Regional de Administração de Tocantins (CRA-TO), Adm. Aurivan de Castro uma das causas do alto índice de fechamento é a falta de uma gestão eficiente e o caminho para uma administração eficaz passa pelo planejamento estratégico. Ele afirma que não depende, apenas, da definição de uma visão, missão ou valores, pois essas características englobam a inteligência coletiva, no qual depende dos colaboradores.
“Outro aspecto primordial é a gestão financeira rigorosa, que é essencial para manter a saúde financeira da empresa. Isso, claro, inclui o controle de custos, a gestão de fluxo de caixa e a busca por fontes de financiamentos adequados”, pontua o administrador.
Castro diz, ainda, que a habilidade de reformulação é essencial para a sobrevivência dos negócios, seja se atualizando sobre o avanço da tecnologia ou mudanças no próprio mercado. Para ele, o foco no cliente também precisa ser priorizado desde o início do planejamento e das ações.
“Para isso, tem que estar de olho na sua identidade estratégica. Adaptar suas estratégias para os novos hábitos do mercado, revisitar seu portfólio constantemente uma vez que as ofertas podem não ser mais exatamente o que os clientes buscam”, explica o Adm. Castro.
O esclarecimento sobre a importância de uma gestão eficiente pode aumentar a durabilidade das empresas e contribuir para o avanço do empreendedorismo no Brasil. A partir desse entendimento, a sobrevivência empresarial se baseia na adoção de uma gestão bem estruturada, ao priorizar o planejamento estratégico e a flexibilidade para superar desafios e obter seu estabelecimento no mercado.
Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.
Assessoria de Comunicação CFA