O Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP) realizou um debate sobre a situação da administração pública nos quase 600 municípios do Estado.
A abertura foi realizada pelo presidente do CRA-SP, Roberto Carvalho Cardoso, que fez um apanhado da história da administração pública desde a década de 60, ressaltando as particularidades e responsabilidades do gestor público. “A administração pública deu início a nossa profissão e faz parte da história, desde a criação do DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público). Muitos administradores saíram dali para a iniciativa privada e depois voltaram para a pública, trazendo seus conhecimentos”, afirmou.
A primeira apresentação ficou por conta do professor e mestre em administração pública, Dr. Fernando de Souza Coelho, que pintou um cenário contemporâneo da gestão pública e comentou as principais mudanças nessa área desde a década de 70.
Em seguida foi a vez do administrador Livio Antonio Giosa, atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura da Estância de Atibaia, que explicou as bases de uma boa administração de um município do ponto de vista de quem está inserido no contexto público. Giosa, que é ex-deputado estadual, também apresentou alguns resultados de seu trabalho na cidade do interior e os ganhos conseguidos em sua administração, como um crescimento econômico que chegou a 14% em 2013.
O último a se apresentar foi o diretor técnico de Divisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Marcos Portella Miguel, que explicou o sistema IEGM (Índice de Efetividade da Gestão Municipal). Essa classificação permite ao Tribunal de Contas avaliar a eficiência dos gastos de cada um dos municípios em sete diferentes quesitos: educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, proteção dos cidadãos e tecnologia da informação.
Por fim, antes do encerramento, os presentes fizeram um exercício em que foram separados em dois grupos, com o intuito de debater e depois propor melhorias para a administração pública e dar ideias de como o CRA-SP pode agir nesse cenário.
Fonte: CRA-SP