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Bitcoin é assunto do Debate Qualificado

As moedas digitais estão cada vez mais populares. O bitcoin, por exemplo, tornou-se conhecido mundialmente e isso tem atraído a curiosidade das pessoas em diversos países. Afinal, como ela funciona, quais as vantagens de utilizá-la e qual a segurança nas transações realizadas com a criptomoeda? Todas as essas perguntas foram respondidas no Debate Qualificado que o Conselho Federal de Administração (CFA) realizou na manhã desta quinta-feira, 19, na sede da autarquia, em Brasília.

Para falar sobre o assunto, o CFA convidou o administrador Fernando Ulrich. Ele é autor do livro “Bitcoin – a moeda na era digital” e um dos maiores especialistas do assunto do Brasil. Para ele, o bitcoin é uma das grandes inovações desse milênio. “É uma descoberta científica incrível embora ainda tratada com suspeita e estranheza, mas é uma inovação que vai impactar a economia e a sociedade”, disse.

Segundo Ulrich, a moeda digital também impactará a vida das empresas. “Como administradores é importante que saibamos como essas novidades vão impactar os negócios e as práticas empresariais”, afirmou o palestrante.

O bitcoin é um sistema econômico alternativo e uma criptomoeda descentralizada criada em 2009 por uma pessoa ou grupo de pessoas cujo pseudônimo é Satoshi Nakamoto. Todas as transações financeiras com bitcoin são registradas num banco de dados chamado “blockchain” que usa criptografia para fazer o registro da movimentação das transações.

De acordo com Ulrich, o maior desafio do bitcoin é vencer a desinformação. “É preciso educar, orientar e desmitificar muitas coisas”, afirmou, destacando que sua participação no Debate Qualificado cumpriu esse papel.

Muitos países já utilizam o bitcoin. No Japão, por exemplo, muitos estabelecimentos reconhecem essa moeda como forma de pagamento. Até o fechamento desta matéria, 1 bitcoin estava valendo no mercado financeiro mais de R$ 28 mil. Em todo o mundo, já foram realizadas cerca de 200 milhões de transações utilizando bitcoins. Entre os benefícios que a criptomoeda traz, de acordo com Ulrich, está a inclusão financeira, a democratização das finanças, além de ser um sistema que oferece mais abertura e transparência.

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Assessoria de Comunicação CFA