Previsão é de que SUS deixe de ofertar 70 bilhões de procedimentos caso Congresso não aprove mais recursos para a Saúde em 20 anos (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
São Paulo — Promulgada nesta quinta-feira (15), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos é encarada pela maior parte dos economistas como um passo necessário para colocar a economia do Brasil de volta aos trilhos. A medida, no entanto, traz uma exigência: o país terá que aprender (com urgência) a definir suas prioridades sob a pena de anos de retrocesso no futuro.
Isso se deve, especialmente, às mudanças que a emenda promove na maneira como o governo federal vai investir nas áreas de Saúde e Educação, setores prioritários para o desenvolvimento de um país, pelo menos durante a próxima década.
Em linhas gerais, com a nova regra, o financiamento para ambos setores deixa de ser vinculado ao crescimento da receita e passa a ser reajustado, no mínimo, pela inflação.