O mês de outubro traz datas importantes para quem move a economia do Brasil. Logo no início do mês, em 5 de outubro, comemoramos o Dia da Micro e Pequena Empresa, também considerado o Dia do Empreendedor, o setor é responsável por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e por 80% dos empregos formais no país. Em 10 de outubro, temos o Dia do Empresário Brasileiro, que reconhece a contribuição fundamental de todos aqueles que planejam, estruturam e organizam um negócio para os desafios do mercado.

Os profissionais de Administração estão no topo dessas inciativas inovadoras que geram emprego e renda em áreas que vão desde logística até a gestão estratégica das organizações. O Doutor em Administração, Haroldo Monteiro, destaca que todo empreendedor tem que ser uma pessoa criativa e resiliente, além de sempre buscar atualização. “Antes de abrir seu negócio, você deve procurar entender de gestão empresarial, aprender finanças, planejamento de negócios e marketing, ou seja, buscar conhecimento antes de abrir o seu negócio e cair, como agora o Serasa apontou que 40% das empresas no Brasil sucumbem nos primeiros cinco anos”, aconselha Haroldo.

A administradora Carolina Cabral começou como estagiária e, hoje, é CEO de uma empresa de tecnologia. Mãe do pequeno Gustavo, ela conseguiu equilibrar a vida pessoal e profissional com a experiência que adquiriu na formação. “Desde estagiária, eu sempre fui comprometida com meu desenvolvimento profissional e com as entregas para as empresas em que eu trabalhava. Eu sempre busquei entregar mais. Acho que é muito importante você entregar o seu melhor e ter consciência disso”, revela Carolina.

Idade não é barreira quando o assunto é empreender para a estudante de Administração Camila Belivacqua, de 22 anos, que está concluindo o último semestre da faculdade. Ela já tem o próprio negócio, aberto em parceria com dois colegas. A venda de um produto inovador no mercado, balas energéticas, tem exigido conhecimento e experiência dos jovens. “A abertura para ser jovem é muito grande nas redes sociais, mas, quando tem que entrar em canais mais tradicionais, como distribuição e pontos de venda, acho que aí pode vir uma dificuldade pelo preconceito da idade. Aí é uma questão de postura, mas não estamos tendo dificuldade, talvez por estarmos atuando com a postura certa”, avalia Camila.

Alexandra Fiori
Assessoria de Comunicação CFA