Uma das mais disputadas palestras do último dia do Fórum Internacional de Administração (3/10) foi da empresária Sandra Costa, fundadora e sócia-proprietária do grupo Sabin, de Medicina Diagnóstica. Em 2016 e 2017, ela foi considerada uma das mulheres mais poderosas do Brasil, pela revista Forbes.
Eleita quinze vezes como melhor empresa para trabalhar no Brasil, o grupo Sabin começou com apenas com três pessoas. Sandra contou a trajetória de sua empresa, desde sua chegada à Brasília, em 1980, até a fundação do laboratório, em 1984.
Junto com sua amiga, Janete Vaz (também fundadora e sócia-proprietária do Sabin), na época da criação da empresa, as duas viram oportunidades de negócio ao perceber que os laboratórios concorrentes não ofereciam serviços básicos que atualmente fazem parte do catálogo de serviços do grupo Sabin.
Em sua palestra, ela deu ênfase na gestão compartilhada e participativa. Os líderes que decidem o futuro do Sabin são colaboradores que trabalham há anos na instituição e cresceram junto com a empresa. Sandra contou que a atual CEO da empresa, doutora Lídia Abdalla, começou como estagiária no grupo.
“Contratamos pessoas com base nos valores e também na qualificação. Mas acreditamos que os valores que a pessoa já tem são mais importantes que um alto nível de qualificação, pois a gente investe na evolução técnica da pessoa”, revelou.
Entre as qualidades que o grupo possui como direcionamento de seus negócios estão a credibilidade (percepção que o público tem sobre o Sabin), ética, inovação, qualidade de serviços, respeito à vida, responsabilidade socioambiental e simplicidade.
Sandra explica que tais valores foram definidos ainda nos primeiros anos de criação do Sabin e foram norteadores de políticas estratégias de negócio que utilizam até hoje. “O respeito aos colaboradores, fornecedores e com todos que interagem com a empresa, esse é o maior diferencial de nosso negócio. Além disso, o foco no cliente sempre esteve no nosso DNA”, explicou.
A empreendedora também revelou que embora os 15 primeiros anos da empresa tenham sido os mais difíceis, incentivou a plateia a acreditar em seus sonhos. Ela conta que “os ganhos financeiros são apenas consequência de um propósito muito maior que o negócio deve ter”.
Sobre o futuro do empreendimento, a bioquímica e empresária contou que em visita à Israel teve oportunidade de conhecer modernas técnicas de medicina diagnóstica, porém o que chamou mais sua atenção foi o acesso à inteligência nos negócios que pôde conhecer. Segundo Sandra, o grupo contratou empresas para monitorarem os segmentos em que atuam, a fim de obterem informações sobre o que está acontecendo de mais moderno em Medicina Diagnóstica e também em outros segmentos que o Sabin deseja atuar no futuro.
Atualmente, o grupo Sabin possui 280 unidades em todo o Brasil, possui 5.500 colaboradores e atendeu 4,8 milhões de clientes em 2018, segundo dados mais recentes da instituição.
Fonte: Assessoria de Comunicação – CFA