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Reformas e mais

Especialista em finanças afirma que reaquecimento econômico também depende da redução de burocracia, simplificação dos procedimentos tributários e melhor segurança jurídica

Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores do Grupo M. Dias Branco S.A, Geraldo Luciano Mattos Junior fala sobre a crise econômica no Brasil e seus efeitos, passando pelo cenário político brasileiro e as possíveis soluções para a retomada do crescimento. Para ele, dentre outras medidas, as reformas em debate no Parlamento são primordiais.

Geraldo Junior é administrador e tem vasta experiência na área econômica, com passagem pelo Banco do Nordeste Brasileiro (BNB), onde ocupou diversos cargos entre 1977 e 1995, e pelo Governo do Ceará, cedido para o cargo de Diretor Financeiro e de Câmbio do Banco do Estado, nos anos 1994 e 1995. Desde então, ele integra o Grupo M. Dias Branco S.A.

Para começar, o senhor poderia explicar os motivos da crise econômica que está instalada no país há mais de quatro anos?

O país vive crise fiscal sem precedentes, daí ser tão importante a realização das reformas que estão sendo discutidas hoje no parlamento. Temos uma redução muito forte no consumo, em função da quantidade grande de desemprego que ocorre na economia. Então, não só temos uma redução de pessoas empregadas como redução de massa salarial, mas é preciso que a economia volte a entrar numa rota de crescimento para que gere empregos e a gente volte a ter uma situação satisfatória.

E como o senhor enxerga a saída dessa crise? O que o país precisa fazer para sair dessa situação?

Como eu falei há pouco, as reformas são muito importantes, porque elas vão, num primeiro momento, mostrar para a comunidade investidora [que esse] é um país com as contas em ordem, que tem condição de honrar com os seus compromissos e, obviamente, virão investimentos para o país. Além das reformas, é importante também que a gente tenha melhora no ambiente de negócio do país, redução da burocracia, simplificação dos procedimentos tributários e melhor segurança jurídica. Então, não são só as reformas econômicas, é preciso que o país avance no sentido de incentivar o empreendedorismo e ter um ambiente de negócio que realmente seja saudável.

Confira entrevista completa acessando: https://online.flippingbook.com/view/1003310/10/

Fonte: Revista RBA – Edição 130