A reportagem especial “Último estágio da violência cala quatro mulheres por dia no País” acaba de conquistar o 3º lugar na categoria Áudio do 41º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. O trabalho jornalístico é fruto de vídeo de campanha do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Administração contra o feminicídio.
“É uma honra liderar a equipe da Câmara de Comunicação e Marketing do CFA, que está trazendo este prêmio inédito para a Administração, recebido pela produção de uma campanha que a gente abraçou e deu a importância que a causa merecia, que é o combate à violência contra as mulheres. Este é um reconhecimento nacional pela competência de cada um, pois é um trabalho de várias mãos”, declarou o diretor da CCM, Adm Mauro Leonidas.
Com produção e reportagem dos jornalistas Adriana Mesquita e Rodrigo Nunes, e coordenação de Herson Freitas, “Último estágio da violência cala quatro mulheres por dia no País” traz dados preocupantes e revelam a importância de agir para evitar que a violência avance para o último estágio e faça mais vítimas.
De janeiro a outubro de 2023, o Brasil registrou 1.158 feminicídios. Isso significa que, em média, quatro mulheres morreram diariamente no país vítimas do crime. Além de números assustadores e análises de especialistas no tema, a reportagem especial premiada conta a história de quem sobreviveu e idealizou uma iniciativa para incentivar outras mulheres a lutarem contra a violência doméstica e familiar.
O primeiro trabalho jornalístico do Conselho Federal de Administração reconhecido numa premiação nacional foi veiculado na rádio oficial do CFA, Rádio ADM, e em mais 272 emissoras de rádios de todo o país por meio da Agência Radioweb.
O material premiado no 41º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo foi destaque ao lado de grandes veículos de comunicação do país, como TV Globo, Intercept Brasil, Folha de São Paulo e O Estado de S. Paulo.
Para eleger os vencedores, a comissão julgadora da premiação estabeleceu cinco critérios básicos: qualidade do texto ou da imagem; investigação original dos fatos; profundidade no tratamento da informação; abordagem de temas socialmente relevantes; e valores éticos profissionais refletidos no trabalho. Os trabalhos eleitos refletiram de forma equilibrada os cinco valores jornalísticos estabelecidos.
A lista completa dos vencedores pode ser conferida no site do MJDH. A cerimônia oficial de premiação está marcada para o dia 10 de dezembro, em Porto Alegre.
Premiação
Foram 358 trabalhos inscritos na 41ª edição do prêmio promovido desde 1984 pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e pela Ordem dos Advogados do Brasil – RS (OAB-RS), com apoio da Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados – RS (CAARS).
Com edição anual, o prêmio estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos direitos humanos nas sociedades da América do Sul marcadas pela enorme desigualdade entre as pessoas e pela deficitária ação de Estado.
Assessoria de Comunicação CFA