Mesmo com a governança cada vez mais em voga, muitas pessoas ainda confundem a essência desses dois conceitos. Para diferenciar e explicar cada um deles sem cair no academicismo, o diretor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Controladoria Geral da União (CGU), Walter Cunha, usou a metáfora de um carro.

A governança seria o bom funcionamento do veículo: motor funcionando, freios também etc. Já a direção para onde este deve se dirigir, a partir da melhor rota traçada no GPS, por exemplo, seria o planejamento estratégico.

O certo é que um não anda sem o outro e os dois são fundamentais para o bom funcionamento da organização. Um dos principais desafios, segundo o diretor, é que planejar, muitas vezes, não é considerado trabalho. “É muito comum você escutar a frase ‘quando é que a gente vai começar a trabalhar?’ E você está ali naquele processo de planejamento pesado que consome muita energia, mas as pessoas não consideram”, explica Cunha.

O diretor explicou como é feito o planejamento estratégico da CGU, órgão que conta com unidades em todos os estados do Brasil, falou da implantação e funcionamento do Centro de Governo (CG) e comentou as referências no tema no setor público.

Na Rádio ADM, Walter, que também é professor, respondeu a perguntas dos internautas. Falou sobre a relação da governança com os períodos de crise, fez uma avaliação do planejamento estratégico atual do governo federal e explicou o Centro de Governo.

 “A gente vive em um mundo muito atribulado e tudo é justificativa para você não planejar, mas quando você vê a disfunção que ocorre, trabalhando com isso, você começa a se questionar. E aí vem um conceito que deve ser explorado que é a diferença entre trabalho e produzir resultados”, afirmou Cunha, ao construir um raciocínio sobre a importância do planejamento.

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Assessoria de Comunicação CFA