“Liderança rígida não chega a lugar nenhum”, pontuou a Master trainer em programação neurolinguística (PNL), Luiza Lopes, durante a palestra “Comunicação eficaz na arte de liderar”, promovida pelo CRA-ES por meio do Instituto de Administração do Espírito Santo (IAES). Para a especialista, a forma como lidamos com nossas emoções impacta o modo como nos comunicamos e, consequentemente, os relacionamentos e o exercício da liderança.
Portanto, para ser um líder assertivo é necessário ser capaz de liderar a si mesmo. Esse é um processo e demanda organização mental e o entendimento de que nós somos os responsáveis por esse amadurecimento, não os outros. “Você é uma mensagem ambulante. Quanto mais você organiza seu mundo interno, mais a sua vida flui”, disse Luiza Lopes.
Três fatores são fundamentais nessa trajetória: autoliderança, inteligência emocional (IE) e comunicação eficaz. A inteligência emocional – a habilidade em lidar com os sentimentos tomando decisões maduras e responsáveis -, é a forma como interpretamos aquilo que fazemos e uma reflexão é necessária: “o que minha forma de falar está comunicando ao outro?”, indaga Luiza.
A autoliderança, por sua vez, mostra o quanto delegamos a terceiros e às circunstâncias o controle da vida, sendo afetados diretamente por eles. “Liderar sua vida é saber que você dá conta de si. Sua estrutura emocional é da sua responsabilidade”, completou.
A comunicação eficaz é fundamental. “O que eu penso e sinto precisa estar alinhado como o que digo e faço”, disse Luiza Lopes. Segundo ela, a comunicação física corresponde a 55%, a voz 38% e as palavras 7%. “Além de tudo isso é necessário saber ouvir”.
Fonte: CRA-ES