Você está visualizando atualmente <strong>Negociação como soft skill: como aprender a negociar?</strong>

Negociação como soft skill: como aprender a negociar?

As soft skills são habilidades comportamentais que tornam o profissional atrativo para o mercado de trabalho. Entre elas, a capacidade de negociação tem ganhado cada vez mais destaque por ser valorizada como uma forma de resolução de conflitos e de alcançar objetivos.

Desde o início dos tempos, a negociação é um método utilizado para atingir metas e alcançar algo que se deseja. Ser bom de boca não é algo que se aprende com cursos, mas que pode e deve ser desenvolvido no dia a dia.

O fato é que as negociações acontecem sempre, seja para com o outro ou consigo. Entretanto, o mercado de trabalho possui como requisito fundamental o domínio desse quesito. 

Para além da competência técnica e do conhecimento, existem outras determinadas habilidades elementares para atingir o objeto almejado. O autocontrole, por exemplo, dará ao profissional a capacidade de manter-se firme quando receber um ‘não ‘ou estar sempre preparado ao receber uma proposta inviável.

De acordo com publicação da fundação Ulbra, alguns outros fatores importantes na hora da negociação são a autoconfiança, racionalidade e repertório de argumentos que demonstrem autoridade no assunto. No campo profissional, o quesito é útil para conquistar feitos, como convencer que é a pessoa ideal para um cargo de trabalho, chegando até a auxiliar na conquista de um aumento salarial, melhorando a carreira profissional de quem detém essa qualidade e conhecimento.

Um indivíduo que deseja atingir uma boa performance na negociação deve possuir percepções estratégicas, reconhecer a necessidade de equilíbrio, compressão e inteligência emocional, pois na maioria das vezes é possível se antecipar e negociar em várias das situações quando postas a prova. Um ótimo caminho para agradar todas as partes envolvidas é oferecer opções para que não haja a necessidade de recorrer a caminhos longos e burocráticos que demandam grande investimento de tempo e dinheiro, por exemplo, o sistema judiciário, quando as questões poderiam ser cessadas através de uma boa rodada de negociação.

Antes de sugerir um acordo é fundamental avaliar e recolher informações que expliquem por que o problema existe. Em seguida, pensar em caminhos diferentes para sanar a questão fica mais fácil, pois a raiz da demanda já foi localizada.

Caso chegue a uma situação de impasse, como um contexto no qual parece não haver saída favorável nem vantagens a serem obtidas por nenhum dos lados da negociação, manter a calma é importante. Posicionar-se de maneira racional, abrindo concessões e estipulando uma pausa são as ações mais indicadas.

O melhor caminho é encontrado depois da conclusão do trabalho em identificar a necessidade requisitada, mostrar preocupação e interesse em colaborar, bem como desbloquear o problema. Por fim, um acordo pode ser formulado e aplicado como um entendimento entre as partes.

Maria Natália Terra

Com supervisão de Ana Graciele.