De acordo com a pesquisa anual da Sapien Labs, referente ao ano de 2023, 34% da população ainda está angustiada ou lutando pelo bem-estar mental. Pensando nisso, o Conselho Federal de Administração (CFA) adotou a campanha ‘Janeiro Branco’ a fim de promover a conscientização da saúde mental e incentivar ações que promovem o bem-estar emocional. 

Para se ter ideia, transtornos mentais como a síndrome do esgotamento profissional (burnout), depressão, ansiedade, entre outros, podem afetar qualquer pessoa. A colaboradora do projeto CFA Inclusivo, a psicóloga Rackel Paula, afirma que a saúde mental tem impacto direto na qualidade de vida das pessoas, seja no ambiente corporativo ou na confiança pessoal.

“O Janeiro Branco é uma campanha importante que visa chamar a atenção para a saúde mental, um aspecto fundamental do bem-estar humano, mas que frequentemente é negligenciado”, explica Rackel.

Ela ainda informa que o impacto no trabalho se dá na produtividade, no clima organizacional e na performance dos colaboradores. Defende, também, que investir na saúde mental no ambiente corporativo é uma questão de responsabilidade social e expõe uma melhora para o desempenho da organização como um todo.

“Colaboradores emocionalmente saudáveis tendem a ser mais engajados, criativos e resilientes, o que resulta em menor absenteísmo e maior satisfação no trabalho”, afirma.

Outra parceira do CFA Inclusivo, a psicóloga Camilla Coutinho, realizou uma palestra na qual falou sobre o burnout e o aumento no número de casos. Segundo ela, a intervenção precoce ajuda na prevenção de transtornos graves como esse e investir em campanhas em prol da saúde mental pode promover um ambiente mais acolhedor e aberto a diálogos.

Ao falar da importância de as empresas adotarem o Janeiro Branco, Camilla declara: “campanhas como essa ajudam a gestão da empresa a identificar sinais de estresse e sobrecarga diante de seus funcionários, permitindo que haja uma intervenção antes mesmo que os problemas se agravem”.

“Portanto, o Janeiro Branco não é apenas um mês de reflexão, mas uma oportunidade para as empresas fortalecerem sua cultura interna e promoverem mudanças reais no ambiente de trabalho, com foco no equilíbrio entre a saúde mental e o bem-estar coletivo”, finaliza Rackel.

Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.

Assessoria de Comunicação CFA