Estruturar empresa para futuro disruptivo é fundamental para mudanças rápidas e bruscas
A tecnologia tem ditado, há anos, o ritmo das transformações econômicas e sociais no mundo, mas como é possível se posicionar diante de tal cenário? Essa é a questão que a maioria das empresas brasileiras tenta responder diante do cenário atual, veloz e disruptivo, em que a diferença entre o sucesso bilionário e o fracasso está tão próxima.
Segundo pesquisa global do MIT Center Information System Research, feita em 2019 com 1,3 mil corporações do mundo, apenas 22% das empresas mundiais se encaixam na categoria denominada future ready (prontas para o futuro). No Brasil, entre todas as empresas existentes no país, apenas 16% se encaixam na nomenclatura, o que mostra a necessidade de as organizações brasileiras se modernizarem e quem sabe ganhar um destaque inesperado em relação à concorrência internacional.
Segundo a consultora e especialista em startups, Mirian de Souza, as empresas future ready se adaptam mais rápido ao mercado e usam a tecnologia para sair na frente de seus concorrentes. Elas operam com maior velocidade e eficiência operacional, mas com redução de custos, o que promove melhor preço e experiência de uso de serviços e produtos a seus clientes.
Ainda que o boom tecnológico para a maioria das empresas brasileiras tenha sido forçado pela pandemia, aquelas que já tinham gestão voltada à inovação e investimento em tecnologia não apenas sobreviveram e lucraram como também tomaram clientes de seus concorrentes e viram muitos deles falirem. Segundo Mirian, o Brasil precisou mudar em um ano e meio de pandemia, o que outros países passaram cerca de 20 anos para implementar gradualmente.
“A maioria das empresas brasileiras ainda está na primeira etapa da transformação digital, chamada digitalização de dados. Essa é a hora dos gestores do país abraçarem a oportunidade e dobrar o aporte nas inovações apoiadas no uso da tecnologia”, recomenda.
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Por Leon Santos
Assessoria de Comunicação CFA