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Êxito está na compreensão do contexto. Inovação pode ser atalho

A edição 137 da RBA é uma injeção de ânimo àqueles que têm sido afetados pela crise econômica, ou seja, todos nós. Traz implícita a ideia de que não adianta focar no problema, mas sim na solução para resolvê-lo.

Embora seja um momento difícil, por outro lado, é uma chance de repensar a vida, reavaliar projetos, missões, visões e valores. É um período de reinvenção de cada um e de superação dos próprios limites.

Os paradigmas dos novos tempos exigem respostas estratégicas, baseadas em análise racional e cálculo de riscos e oportunidades. Em ambiente caótico, torna-se essencial o uso do pragmatismo, sobretudo, financeiro — ao priorizar tudo aquilo que é necessário para a empresa funcionar.

Além de fatores determinantes, tais como capital de giro, salários, impostos e investimento em capital intelectual, é necessário não perder o foco em inovação. Entre algumas das direções possíveis, o investimento para solucionar problemas do dia a dia — seja nos ramos da indústria, comércio ou serviços — dá a tônica das empresas mais promissoras da atualidade.   

Analisar os motivos do sucesso de empresas e pessoas, igualmente afetadas pela crise, dá pistas sobre as apostas que foram mais corretas. Entender por que o mercado busca vorazmente profissionais de áreas como Finanças e Recursos Humanos, bem como Big Data e People Analytics, temas presentes nesta edição da RBA, proporciona entender os rumos que o mercado e a tecnologia têm para o futuro das sociedades, no Brasil e no mundo.

Contexto

Durante o isolamento, o e-commerce tornou-se fundamental para sustentar negócios, muitos deles com crescimento surpreendente. Em contrapartida, aqueles que foram resistentes ao novo pereceram por tentar controlar uma realidade que não existia.

Há um novo normal? Quais mudanças de hábitos têm ocorrido ou vão surgir? Respostas a tais questões, ou mesmo hipóteses, são fundamentais para delinear o planejamento das organizações e de pessoas que almejam passar ilesos à crise.

Que tipo de perfil terá o trabalhador do futuro? Quais carreiras vale a pena investir? Me formei, e agora? Em síntese, o trabalhador tem e continuará tendo importância nas transformações da sociedade, desde que estejam alinhados com as necessidades que surgem e com a relevância que terão no decorrer dos acontecimentos.

Áreas como gestão de resíduos e terceiro setor são promessas do que está por vir, seja por suas relevâncias sociais ou como oportunidades de trabalho e aprendizado sobre o que vai acontecer. O primeiro segmento está conectado à necessidade de reaproveitar recursos, outrora considerados sem finalidade e um estorvo.

Potencial

Gerir os próprios resíduos tende a ser um dos grandes legados de nossa geração às futuras, que herdarão o planeta. Reaproveitar aquilo que é manufaturado ou industrializado, significa não apenas reduzir a extração de insumos do planeta, mas também resolver o problema dos diferentes tipos de lixos existentes.

Na administração moderna, a proteção ambiental é tida como investimento para o futuro. A gestão de resíduos poderá, deste modo, ser importante fonte de renda para milhares de profissionais de diferentes segmentos.

Nesse contexto, aparece também o terceiro setor. Organizações não governamentais podem ser importantes aliadas à preservação, tanto do meio ambiente quanto da cultura, da educação e de tantos outros setores da sociedade.

Entre alguns dos papéis das ONGs estão a formação profissional de jovens e adultos, bem como da gestão dos próprios recursos. A educação financeira tem mostrado a importância de gastar sabiamente, bem como poupar e investir recursos, de olho em cenários vindouros.

Nas linhas a seguir, você, caro leitor, está convidado a pensar o presente e o futuro junto com o CFA, e com todos os profissionais de Administração, e a conhecer as novidades que farão parte de sua vida. A eficácia no presente é a semente para o futuro.

Clique aqui e leia a RBA 137

Adm. Mauro Kreuz – presidente do CFA