Saiba como acontece a cobrança por desempenho, e suas implicações, em instituições públicas
A Quarta Revolução Industrial, também conhecida como Revolução 4.0, tem mudado o perfil das empresas, dos setores de Gestão de Pessoas e dos profissionais de diferentes segmentos. A entrega de resultados, inovação e adaptação aos novos tempos têm sido exigidas em instituições públicas e privadas.
Segundo pesquisa da consultoria Future Minds (2019), que ouviu 150 empresas brasileiras de diferentes segmentos, a produtividade é o principal desafio dos negócios para 54% dos entrevistados. Promover o crescimento ou aperfeiçoamento é um obstáculo para 44% e melhorar o resultado operacional é uma das dificuldades para 43% dos participantes.
Assim como nas empresas privadas, na administração pública não é diferente. No Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a coordenadora Geral de Gestão de Pessoas, Danyelle Barreto, conta que a produtividade é medida por meio do planejamento anual de projetos e entregas. A performance é medida em metas individuais, que são elaboradas e pactuadas em conjunto com o servidor, e monitoradas pelos gestores mensalmente.
“Após a implantação dessa sistemática, tivemos um incremento na produtividade considerável, e as entregas de projeto deslancharam. Com o monitoramento das metas, os gestores se aproximaram mais das equipes e os feedbacks começaram a surtir efeito superpositivo; isso gerou mais engajamento e um senso maior de responsabilidade”, revela.
Já no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a coordenadora de Planejamento e Organização do Trabalho, Sonisley Machado, conta que existe monitoramento estratégico dos resultados de produtividade. Além do estabelecimento de metas, são realizados acordos para alcançar resultados, concursos de inovação e planos operacionais para cada setor.
Os dados, segundo a coordenadora, são levados em consideração, inclusive, para aqueles que almejam alcançar cargos de chefia. “O foco em competências tem sido a grande tônica. Quando não se tem bons gerentes, não se consegue atingir resultados”, ressalta Sonisley.
Confira a matéria na íntegra acessando: https://online.flippingbook.com/view/754019/14/
Leon Santos
Edição 133 da Revista RBA