O sucesso do Programa de Gestão de Demandas da Controladoria Geral da União (CGU) foi abordado na entrevista desta quarta-feira, 19, no Conselho Federal de Administração (CFA). Além dos resultados robustos, como uma economia de mais de R$ 8 milhões e um ganho de mais de 68 mil horas de produção, o PGD, como é chamado, destaca-se também por aspectos não quantificáveis: qualidade de vida; motivação de equipe e diferencial competitivo com outros órgãos.
“A ideia inicial do PGD, quando começamos, em 2015, era trazer orientação ao resultado, ao produto e poder dispensar os servidores do controle de assiduidade. E o foco disso tudo não é bem a dispensa do ponto em si, embora ele seja um benefício para o servidor principalmente, mas é o interesse da Administração naquele resultado que, após o pacto, será avaliado tanto em tempo (prazos), quanto em qualidade”, afirmou a auditora federal de Finanças e Controle da Controladoria Geral da União (CGU), Priscila Escórcio de França Diniz.
Ela é gerente do Escritório de Projetos, responsável pela gestão do programa que foi um dos vencedores do Concurso Inovação da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em 2019.
Priscila discorreu sobre a implantação do PGD, feedback dos servidores e das chefias, falou sobre as dificuldades e benefícios do programa, além de fazer uma análise dos pontos forte e fracos deste modelo de trabalho.
Ao responder a uma pergunta de uma internauta, disse que “o assédio moral é uma cobrança injustificada. Precisamos ter uma unidade no ambiente que tenha abertura com os chefes e qualquer situação que evidencie um assédio moral, deve ser levada à avaliação administrativa”.
Depois da entrevista ao vivo, a auditora participou da gravação de um postcast na Rádio ADM.
Assessoria de Comunicação CFA