A liderança de duas executivas na fintech “Meu Financiamento Solar” tem sido decisiva para o sucesso da empresa no País. Somente nos últimos três anos, a companhia registrou crescimento de 163% nos negócios. Além disso, viabilizou a implantação da tecnologia fotovoltaica em mais de 130 mil unidades consumidoras.  Uma dessas mulheres é Carolina Reis. A diretora-executiva e especialista no setor de energia solar fotovoltaica é formada em administração de empresas.

“Eu enxergo como ponto positivo a habilidade de conduzir uma operação robusta com um protagonista que se chama detalhe. Mergulhar no detalhe, desde a forma de estruturação de time, processos, condução de discurso de vendas, motivação diária, transmitir energia e repassar confiança do seu negócio a todo o time. Isso faz a diferença. O soft skills feminino torna-se um diferencial”, diz.

Além de visão para transformar e potencializar os negócios com mais criatividade e inovação, elas proporcionam equipes mais diversificadas e inclusivas e ainda injetam bilhões na economia brasileira. A administradora de empresas e especialista em carreira Rebeca Toyama, acredita que o segredo da boa gestão feminina está em saber equilibrar vida pessoal e profissional.

“Gestão de tempo, priorização e foco, são as palavras chave. É entender as prioridades por papéis, que nenhum desses papéis sobreponha o outro”, afirma.

Para alcançar o equilíbrio e ter voos mais altos na carreira, sem deixar de lado a maternidade e as atividades de casa, a engenheira civil Bárbara Gomes optou por trabalhar no conforto do lar.

“Eu pego as minhas sobras, as minhas reformas. Eu não estou vinculada a nenhum escritório, eu tenho parceiros e esse mês eu me propus a prospectar novos clientes. Recomendo para todas, nem que seja para pagar o salão de beleza, para a poupança, pois é muito importante para a auto estima.”, destaca.

Apesar de todos os benefícios, a presença feminina continua sendo minoria notável em cargos de liderança. É o que aponta o Índice de Igualdade de Gênero 2023, que reúne informações de 485 empresas globais. O levantamento mostra que apenas 8% têm mulheres no topo da hierarquia operacional. Um número que revela um longo caminho pela frente para alcançar as mesmas oportunidades de crescimento profissional dos homens.

Adriana Mesquita
Rádio ADM