O Conselho Federal de Administração (CFA) promoveu, na manhã desta quinta-feira, 1º/6, uma palestra sobre assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. A iniciativa faz parte do lançamento do “Desenvolvimento Humano”, realizado pela Câmara de Administração e Finanças (CAF) e a Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH) da autarquia.
O evento aconteceu no plenário do CFA e contou com a presença do presidente e o vice-presidente da autarquia, Adm. Leonardo Macedo e Adm. Gilmar Camargo, respectivamente, além do diretor da CAF, Adm. Francisco Costa. “Essa palestra faz parte de um projeto maior, que foca no desenvolvimento humano em vários sentidos”, disse Francisco.
Gilmar também enalteceu a iniciativa do CFA. “Esse é um projeto para todo o Sistema CFA/CRAs, pois queremos divulgar para todo o país esse programa”, afirmou o administrador.
Segundo Leonardo, o projeto não é voltado, apenas, para os colaboradores da autarquia. “Ele é para toda a nossa rede formada por cerca de 500 mil profissionais de administração. Trata-se de um projeto de valorização profissional e queremos levar essa mensagem para todos”, declarou o presidente.
A coordenadora da CRH, Adm. Gracielle Soares, fez uma breve apresentação sobre o projeto “Desenvolvimento Humano”. De acordo com a gestora, a proposta é fazer um trabalho focado nas pessoas. Queremos melhorar cada vez mais o clima organizacional e tornar o ambiente mais agradável a todos”, explicou.
Assédio moral e sexual no trabalho
A palestra “Assédio moral e sexual no ambiente de trabalho” foi ministrada pela procuradora-chefa do Ministério Público no Distrito Federal e Tocantins (MPT-DF/TO), Helena Marques. “É muito importante falar do assunto para enfrentar o problema a fim de combatê-lo”, afirmou.
Durante a sua apresentação, a procuradora falou sobre o conceito de assédio, deu exemplos reais e citou situações que são consideradas assédio. Ela também falou dos prejuízos que a prática traz, tanto para a vítima quanto para a organização.
Além disso, Helena mostrou o caminho que os trabalhadores devem seguir caso estejam sofrendo assédio e orientou as organizações a criarem mecanismos para evitar situações do tipo. Ela elogiou a iniciativa do CFA e colocou-se à disposição para mediar possíveis conflitos.
“O trabalho deve dar sentido à vida do ser humano, não apenas por necessidade ou sobrevivência, mas para que tenha sentido. O trabalho não pode ser motivo de sofrimento, mas de realização profissional”, defendeu a procuradora.
A palestra faz parte do programa “Convivência Saudável”, que faz parte do projeto “Desenvolvimento Humano”. A proposta do programa é promover um ambiente de trabalho saudável, de respeito, um ambiente que promova a satisfação dos colaboradores, que gere confiança, que seja aberto ao diálogo e que seja, cada vez mais, propício ao desenvolvimento humano e profissional.
Ana Graciele Gonçalves
Assessoria de Comunicação CFA