(Foto de destaque retirada do site PainelRS – Mapa com a mancha de inundação)
Os últimos dias apresentaram variações nos níveis dos rios, em que houveram registros de mínima em 2,75 metros (Lagoa dos Patos) e a máxima em 9,47 metros (Rio Uruguai). Devido às fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, comunidades foram extremamente afetadas.
Seja com a suspensão das aulas, a inundação de algumas escolas ou as casas destruídas pela enchente, diversos alunos tiveram suas rotinas prejudicadas. O começo de maio foi marcado pelas fortes chuvas e enchentes, logo as universidades, e escolas, suspenderam as aulas.
De acordo com os dados, levantados pela CNN Brasil no dia 12 de maio, 530 escolas tiveram suas dependências arrasadas, o que resultou em 358 mil estudantes atingidos. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) teve seu campus alagado, ainda em abril, quando o subsolo do local foi bastante danificado.
Algumas das universidades gaúchas seguem com as aulas presenciais suspensas, utilizando apenas o meio remoto para dar continuidade ao calendário acadêmico. Já outros campus mantiveram a suspensão por tempo indeterminado, com seus espaços destinados a abrigos para famílias desamparadas e animais resgatados.
Os últimos dados, referentes ao ensino básico (infantil, fundamental e médio), são de que 218 mil alunos permanecem sem aulas, e 173 mil não têm previsão de retorno. Assim como a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), que está servindo de amparo, algumas escolas estaduais também continuam recebendo os desabrigados.
É esperado que haja uma compreensão em relação aos alunos que não possuem condições de frequentar as aulas que retornaram. Também há previsão de alteração no calendário escolar e acadêmico.
Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.
Assessoria de Comunicação CFA