No último dia 10 de agosto, a Câmara de Governança, Integridade e Compliance do Conselho Federal de Administração (CGIC/CFA) realizou reunião com colaboradores do CFA e dos regionais. No encontro, eles discutiram assuntos relacionados a governança no Sistema CFA/CRAs.
O diretor da CGIC, Adm. Fábio Macedo, explica que, na reunião, foi feito um trabalho de conscientização sobre a Câmara e o trabalho que ela irá desenvolver para trabalhar a governança, a gestão de modo geral, a integridade e a visibilidade da instituição perante a sociedade e os profissionais de Administração, e a compliance.
“Esse último seria a conformidade, a adoção e padronização por meio de indicadores, avaliação de desempenho, resultados alcançados como um todo”, disse o conselheiro.
Na reunião, o grupo deliberou algumas ações. Nesse começo, a proposta é fortalecer a transparência por meio da análise dos indicadores, avanço na temática e estruturação do que é a governança, integridade e compliance trazendo seus pilares de desenvolvimento para que o Sistema CFA/CRAs possa criar um código de conduta.
“Tudo isso para que a gente possa melhorar a performance da alta gestão, criar manuais e procedimentos, e tantos outros mas, principalmente, visando o cumprimento da Resolução Normativa 619, que trata de integridade e compliance em todo o Sistema CFA/CRAs. A CGIC é nova, foi recém criada e estamos estruturando o nosso plano de trabalho”, explicou.
De acordo com Fábio, o trabalho é desafiador visto que governança, integridade e compliance mexe com a cultura das organizações. “Quando a gente mexe com a cultura, a gente mexe com a zona de conforto e naquilo que estar enraizado em algumas estruturas”, comentou.
Dos 27 CRAs que compõem o Sistema CFA/CRAs, 12 já aderiram a rede de governança proposta pelo CFA. “Faltam ainda 15 estados e eles precisam ter consciência da importância do trabalho, desse mapeamento porque o desencadear disso gera impactos junto ao Tribunal de Contas da União, junto a governança de forma geral”, alertou o diretor.
A Câmara de Governança está regulamentada no novo Regimento do CFA, aprovado em março deste ano. Ela passa a integrar o rol técnico setorial do CFA, que são instâncias dedicadas a realizar estudos, propor iniciativas, além de parcerias que resultem na aproximação da entidade a importantes stakeholders e, assim, possibilite cada vez mais para o todo o Sistema CFA/CRAs a conquista de espaços de destaque no cenário nacional.
Ana Graciele Gonçalves
Assessoria de Comunicação CFA