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Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico

Na manhã desta quarta-feira, 29, foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico. O evento aconteceu no salão nobre, na Câmara dos Deputados, em Brasília, e contou com a presença de representantes do Conselho Federal de Administração (CFA).

O servidor da autarquia, Ediberto Correia, aproveitou a oportunidade para conversar com o coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico, o deputado Enrico Misasi (PV-SP). Ele falou sobre o trabalho que o CFA tem feito na área de saneamento, com o Sistema CFA de Governança, Planejamento e Gestão Estratégica de Serviços Municipais de Água e Esgotos (CFA-Gesae).

Misasi elogiou a ferramenta criada pelo CFA e se comprometeu a convidar o CFA para uma apresentação do Gesae em seu gabinete. Além de Ediberto, o encontro contou com a presença da assessora parlamentar da autarquia, Rosilane Resende.

O objetivo da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico é a aprovação das proposições legislativas que aperfeiçoam a proteção e a gestão dos recursos hídricos. Segundo Enrico, “a combinação do acesso à água potável e ao esgoto coletado e tratado é condição para se obter resultados satisfatórios, não só na luta pela erradicação da pobreza e da fome, mas também na busca da redução da mortalidade infantil e da sustentabilidade ambiental”.

Outro intuito do grupo de trabalho é a aprovação de proposições legislativas que aperfeiçoam a proteção e gestão dos recursos hídricos, assegurados os ajustes que se fizerem necessários nos textos em discussão no Congresso Nacional.

É preciso investir

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou, com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), queda de 7,8% nos investimentos nos serviços de água e esgoto em 2017, em comparação com o ano anterior.

De acordo com a entidade, foram desembolsados R$ 10,9 bilhões em saneamento, em 2017,  menor valor investido nesta década. Também foi estabelecido patamar de 50,5%, inferior à média de R$ 21,6 bilhões, necessários para universalizar os serviços até 2033, no Brasil, segundo meta prevista pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

Mantido o ritmo, a universalização das políticas de saneamento acontecerá apenas em 2060.

CFA-Gesae

A ferramenta criada pelo CFA ajuda os gestores públicos na elaboração de políticas voltadas para a gestão de água e esgoto. Ela possui 10 áreas-chaves e 70 indicadores. Por meio desses indicadores, é possível avaliar a gestão sanitária municipal de forma detalhada.

Assessoria de Comunicação CFA