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CFA cria instância para direcionar ações voltadas à Governança e Compliance

Em quatro meses de atividades, a gestão do Conselho Federal de Administração já realizou e implantou diversas ações importantes para o aprimoramento da atuação da autarquia federal. A mais recente foi a criação da Câmara de Governança, Integridade e Compliance (CGIC), que passa a integrar o rol técnico setorial.

A nova instância temática é formada sob a direção do conselheiro federal pelo Acre Adm. Fábio Mendes. Ex-diretor e atual vice-diretor da Câmara de Gestão Pública, Mendes já exerce função similar na coordenação da Comissão Especial de Governança, Integridade e Compliance.

“Nós, enquanto Sistema, devemos estar atentos às demandas dos órgãos de controle e da sociedade como um todo. O profissional de Administração tem que estar à frente do seu tempo, coordenando trabalhos, monitorando, gerando indicadores, avaliação de desempenho, gerindo os riscos da organização e atuante para o melhoramento da Administração como um todo”, afirmou Fábio Mendes.

Na vice-diretoria, assume o conselheiro federal por Roraima, Adm. Emerson Clayton Arantes — também da Câmara de Relações Institucionais e Eventos. O conselheiro federal pelo Amazonas, Adm. Inácio Guedes Borges — também da Câmara de Estudos e Projetos Estratégicos — completa o time como membro.

Atuação

A Câmara de Governança está regulamentada no novo Regimento do CFA, aprovado em março. Ela passa a integrar o rol técnico setorial do CFA, que são instâncias dedicadas a realizar estudos, propor iniciativas, além de parcerias que resultem na aproximação da entidade a importantes stakeholders e, assim, possibilite cada vez mais para o todo o Sistema CFA/CRAs a conquista de espaços de destaque no cenário nacional.

“É uma inovação para a melhoria da gestão do Sistema CFA/CRAs no que diz respeito aos controles, para minimizar os riscos que possam ter dentro das instituições e fazer uma gestão preventiva dos riscos internos e também internos”, explica o conselheiro Emerson.

O conselheiro Inácio recorda que essas são pautas mundiais. Daí a importância de que todas as organizações de médio ou grande porte sigam estes princípios, tendo em vista a transparência de suas atividades e privilegiando o bem público e o interesse social.

“Desse modo, o Conselho Federal de Administração está sistematizando essas ações, a fim de concretizar a sua missão institucional de fiscalizar, valorizar e promover o exercício do profissional de Administração, contribuindo com o desenvolvimento do país”, reforça Inácio.

A missão da nova Diretoria será mensurar indicadores e resultados e avaliar desempenhos. Nesse sentido, algumas frentes de atuação já estão em curso, segundo explicou Mendes, voltados a adequações obrigatórias, como os Acórdãos TCU 2402 e 395.

“Esse vai ser o canal de integração com os sistemas de controle, com o Tribunal de Contas da União, os Tribunais de Conta Estaduais, a Controladoria Geral da União e as Controladorias nos Estados. Vamos fazer de forma macro e sistematizada a Governança, que pauta em fazer a melhor gestão do Sistema CFA/CRAs”, detalhou Mendes.

Na Integridade, a CGIC deverá promover uma identidade de defesa e proteção enquanto Sistema. E, por fim, na parte de Compliance, estabelecer a conformidade de resultados mensurados dentro desse processo evolutivo para a gestão do Sistema CFA/CRAs.

Patrícia Portales
Assessoria de Comunicação do CFA.