Esgotamento profissional, sobrecarga de trabalho e os reflexos da Síndrome de Burnout foram discutidos em live do CFA sobre saúde mental
Cansaço excessivo, estresse prolongado no trabalho e profissionais que atuam diariamente sob pressão, é o que dá conta uma doença chamada Síndrome de Burnout, um distúrbio emocional que pode ser confundido com ansiedade e depressão. O tema foi tratado em uma live realizada pelo CFAPlay e contou com a participação do psicólogo e mestre em Ciências da Saúde, Wagner Costa.
Durante a transmissão, Wagner ressaltou a importância da prevenção e o alerta aos sinais da mente e relacionou a síndrome a dez principais sintomas apresentados nas pessoas. Confira um trecho da entrevista:
A Síndrome de Burnout se manifesta de forma sutil e silenciosa, diferente das doenças físicas. Segundo especialistas, o diagnóstico por não ser transparente acaba levando a doença ao preconceito, conclusões precipitadas e/ou a recusa do tratamento.
“Hoje um dos principais problemas do nosso país é a não busca do tratamento por conta do preconceito. A maioria das pessoas nega a existência do sofrimento psíquico, porque acha que se buscar a psicologia, a psiquiatria ou a neurologia está assumindo a própria loucura”, disse Wagner Costa.
Pergunte ao entrevistado
Durante o bate-papo, o psicólogo afirmou aos internautas que acompanhavam a transmissão que “a saúde mental está diretamente ligada às escolhas de vida que a pessoa faz”, e em seguida abriu espaço para responder perguntas e comentários voltados ao tema apresentado pelo CFAPlay.
Eduardo Ferreira, um dos participantes da live, questionou sobre o papel do gestor de Recursos Humanos na organização mental dos colaboradores. O que foi prontamente respondido pelo especialista em Ciências da Saúde, Wagner Costa.
O que Burnout pode nos ensinar?
“A Síndrome de Burnout veio nos alertar para o agora, a si mesmo e a atenção ao próximo. A doença, então, nos mostrou a importância de ouvirmos o sofrimento psíquico do outro e o autocuidado, que muitas vezes são negados ou negligenciados. Por isso, não deixe o cuidado da saúde mental passar em branco neste mês de janeiro. Cuide-se! Porque quem cuida da mente, cuida do corpo e cuida da vida”, concluiu o psicólogo Wagner Costa.
Para conferir a entrevista na íntegra, acesse o CFAPlay.
Paulo Melo
Assessor de Comunicação do CFA