Na última quarta-feira, 30 de setembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Rei do Crime. A ação confiscou 73 empresas usadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para lavar dinheiro. A gestão desses estabelecimentos empresariais será feito por profissionais de Administração registrados. A medida faz parte de um acordo firmado entre o Conselho Federal de Administração (CFA) e a Secretaria Nacional de Política sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP) que tem como objetivo viabilizar a preservação do valor econômico do patrimônio e a manutenção de empregos.
O assunto foi amplamente divulgado no site do Governo Federal. A matéria ressalta a importância da parceria entre as duas instituições. Segundo o Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora, a parceria entre a Senad e o CFA viabiliza a criação de um banco de dados de profissionais experientes em gestão de empresas, aptos a auxiliar o Poder Judiciário no gerenciamento das empresas confiscadas em operações contra o crime organizado e o combate à lavagem de dinheiro, no Brasil ou no exterior.
“A ação evitará a desvalorização de empresas e ativos apreendidos na Operação Rei do Crime, que deverão ir a leilão posteriormente”, esclarece. Desde a assinatura do acordo de cooperação com o Conselho Federal, firmado em junho de 2020, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública já repassou à Justiça diversos nomes de administradores indicados pelo CFA para gerir empresas confiscadas por acobertarem atos ilícitos.
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Ana Graciele Gonçalves
Assessoria de Comunicação CFA