Planejamento estratégico foi o assunto discutido na live que o Conselho Federal de Administração (CFA) realizou nesta segunda-feira, 13. O convidado para tratar do tema foi o diretor de Relações Internacionais e Eventos do CFA, Gilmar Camargo. Ele conversou com o jornalista Paulo Melo sobre a importância de um plano na gestão das organizações.
Gilmar começou sua apresentação citando uma famosa frase do Abraham Lincoln: “Se eu tivesse nove horas para cortar uma árvore, passaria seis horas afiando o meu machado.”. Segundo o diretor, o planejamento contrapõe a improvisação. “O plano é uma metodologia para definir os rumos da empresa por meio de estratégias e objetivos. Ele nasce de uma análise racional dos ambientes interno e externo”, definiu o administrador.
Para fazer um bom planejamento, ele diz que a primeira coisa a ser feita é envolver as pessoas da organização: colaboradores, clientes, fornecedores, comunidades, entre outros. “Eu diria que o plano é a filosofia de vida da empresa”, explicou.
Durante a live, Gilmar respondeu muitos questionamentos dos participantes. A maioria dos questionamentos estava ligada à crise da pandemia do coronavírus. Nesse momento, o diretor recomendou que os empresários reforcem a comunicação. “Há uma série de ferramentas tecnológicas que ajudam a comunicar com o mercado, o cliente. É preciso manter esse relacionamento”, disse.
O diretor lembrou, ainda, que o gestor precisará rever o planejamento de sua empresa após a crise para saber se será preciso fazer ajustes ou, até mesmo, seguir para um plano B. ” A sociedade vai sair modificada nessa crise. Vai haver uma ressaca pós-pandemia e principalmente para aqueles que estão sofrendo mais com os efeitos do isolamento”, comentou.
No momento, contudo, a meta principal é preservar a vida. E, segundo Gilmar, o empresário deve fazer uso das medidas orçamentárias adotadas pelo Governo Federal para manter os empregos e minimizar os impactos da crise. Ele orientou, ainda, que é hora de diminuir custos e buscar aprendizado para adaptar-se à nova realidade.
Gilmar ressaltou, ainda, que a pandemia trouxe novas experiências, Foi preciso digitalizar o negócio e as pessoas conheceram o conforto dos aplicativos de delivery e se adaptam ao home office. Sobre o trabalho em casa, o diretor comentou que este foi assunto da sua dissertação de mestrado há 20 anos. “Esse é um caminho que tende a ficar mais forte pós-pandemia”, avisou, dando dicas para otimizar o home office como planejar horário, organizar espaço na casa para o trabalho, entre outros.
Ana Graciele Gonçalves
Assessoria de Comunicação CFA