O terceiro dia do XIX Fórum Internacional de Administração trouxe ao centro das discussões um dos temas mais sensíveis e estratégicos da atualidade: a transformação da gestão em saúde em um cenário marcado pela conectividade, pela demanda crescente por inovação e pela necessidade de preservar o cuidado humano. O painel sete, intitulado “Gestão em Saúde na Era da Conectividade: Liderança com Propósito e Inovação Humanizada”, reuniu especialistas de referência nacional para debater os rumos do setor.
Com mediação do administrador Rodrigo Vidal, o painel contou com as participações de Janete Vaz, uma das principais lideranças da área de saúde no país, e Juracy Cavalcante, profissional com ampla experiência em gestão hospitalar e estratégias de inovação. Juntos, os painelistas trouxeram reflexões profundas sobre como o avanço tecnológico tem remodelado processos, relações e modelos de gestão, exigindo novas competências e posturas profissionais.
Ao abrir a conversa, Janete Vaz compartilhou sua história profissional e contou o segredo que faz da sua empresa, o Sabin, uma das melhores empresas para trabalhar. Segundo ela, o desafio dos gestores está em equilibrar eficiência tecnológica com sensibilidade no atendimento. “A inovação precisa nascer com propósito, e esse propósito sempre envolve pessoas”, destacou.
Juracy Cavalcante complementou a visão ao apontar que a digitalização do setor de saúde, acelerada após a pandemia, ampliou a necessidade de líderes capazes de gerir equipes de forma empática e estratégica. Ele reforçou que, embora ferramentas como prontuários digitais, inteligência artificial e telemedicina tenham revolucionado a área, o fator humano permanece no centro da decisão. “Não existe inovação real sem humanização. A tecnologia potencializa, mas a liderança é que direciona”, afirmou.
A mediação de Rodrigo Vidal contribuiu para aprofundar aspectos práticos da gestão contemporânea, conectando as falas dos painelistas às expectativas da sociedade por serviços mais ágeis, eficientes e acolhedores.
O painel encerrou reforçando que o futuro da gestão em saúde depende de líderes que enxerguem a conectividade como instrumento de transformação, sempre guiados por valores éticos, responsabilidade social e compromisso com o bem-estar coletivo. Uma discussão que se alinha ao propósito maior do XIX FIA: inspirar administradores a construir um legado de impacto, inovação e humanidade.
Assessoria de Comunicação CFA
