A Inteligência Artificial (IA) se mostra em constante evolução e deixa as pessoas com medo dos avanços, por receio de se tornarem obsoletos. Mas essa indecisão não impede que 97% dos empregadores do Brasil planejem usar as soluções proporcionadas pela IA até 2028.

Os dados são resultado de uma pesquisa feita pela Access Partnership, junto da Amazon Web Services (AWS), que busca comparar a força de trabalho com a IA. Os empregadores entrevistados na pesquisa consideram que a ferramenta impulsionará, em 66%, a produtividade, e que pelo menos 50% deverão usar Inteligência Artificial em seus trabalhos, tudo isso até 2028.

Por isso, o Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP) fez um levantamento com 510 administradores para saber como os colaboradores veem a IA. O gerente de relacionamento do CRA-SP, o administrador Daniel Sguerra, afirma que a pesquisa trouxe resultados animadores sobre a percepção dos entrevistados em relação a ferramentas movidas pela IA.

“A maioria dos profissionais, dos respondentes, indica que já usa a inteligência artificial em suas rotinas de trabalho. A gente está falando de mais de 63% deles”, revelou Sguerra.

O levantamento do CRA-SP conseguiu identificar, também, mais de 90% de concordância nos termos que os profissionais de hoje devem ser capacitados para lidar com as novas tecnologias, em que 49,6% deles dizem que o dever, de conhecer sobre as novas ferramentas, é do próprio profissional. 

Outros 29,6%, no entanto, acham que a responsabilidade deve ser da empresa, e 10,8% pensam que seria uma função ligada às instituições de ensino. A entidade paulista analisou que os entrevistados mais jovens têm a capacitação voltada para a empresa, e os mais velhos pensam o contrário, em que responsabilizam o profissional.

A pesquisa da Access Partnership, por fim, cita que os empregadores se dispõem a pagar 46% a mais para contratar os candidatos que estão por dentro da IA. Apesar da alta, tanto da demanda quanto da ferramenta, 68% apresentaram dificuldade em encontrar funcionários qualificados, sendo que 80% priorizam a habilidade para com a inteligência artificial.

Ernandes Almeida
Repórter Rádio ADM

Ana Clara de Lima
Estagiária de jornalismo, sob supervisão.

Assessoria de Comunicação CFA