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Empresas unicórnio conquistam e dão o tom do novo mercado

Entenda o que são as startups e suas principais características

Criaturas míticas semelhantes a cavalos, mas com um chifre na testa, os unicórnios fazem parte da cultura popular em todo o mundo, sobretudo, na Europa e na Ásia. Associado a algo positivo, e sinônimo de força, indomabilidade e pureza, o termo é atualmente utilizado para designar empresas que alcançaram o valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão.

A comparação entre startups prodígios e o ser mitológico foi cunhada, em 2013, por Aileen Lee — investidora do fundo de investimento Cowboy Ventures. Segundo ela, apenas 0,07% de empresas classificadas como capital de risco (com grande probabilidade de decolarem ou não) chegam ao grupo das organizações bilionárias, por isso o nome é associado a algo raro.

De acordo com o administrador, Zoroastro Esteves, especialista em Escalonamento de negócios (Scale up) e Pensamento Estratégico (Strategic Thinking), existe um desafio ao precificar empresas bilionárias que ultrapassam a fronteira da previsibilidade. Ele explica que a definição de uma organização, como sendo unicórnio, tem como base a receita de determinado período, bem como sua capacidade (probabilidade) de gerar grandes lucros.

“Empresas desse grupo obtêm mais valor (de mercado), em razão de investimentos que acontecerão no futuro, do que aqueles propriamente realizados no presente. Por isso, é difícil prever o que acontecerá. Essa é uma das características fundamentais que as definem”, revela.

Além do valor bilionário, outras qualidades consideradas essenciais em tais corporações são a capacidade de inovação e habilidade de revolucionar um modelo de mercado. A Uber seria um exemplo; ao suprir demanda mundial por transporte e criar uma nova modalidade de locomoção.

Empresas unicórnio têm, ainda, como características principais o investimento em inovação e tecnologia, bem como o foco no cliente. Com isso, tomam posição de vantagem, em razão de serem precursoras.

Quando os concorrentes tentam investir no mesmo segmento, a menos que agreguem novidades ou aperfeiçoamento de produtos ou serviços, precisam investir no erro do adversário e correr atrás dos líderes inovadores. Para Esteves, nesse instante, é preciso assimilar o jogo do mercado, não o entender em sua complexidade.

De acordo com o administrador, em um contexto caótico, procurar respostas corretas pode ser uma decisão demorada e estrategicamente inútil. O mais importante, para ele, seria chegar perto dos primeiros colocados, ao invés de tentar entender os meandros do mercado.

“O mais importante é testar, sempre, para mudar o patamar de caos para complexidade. Nesse sentido, estar ranqueado próximo aos líderes faz toda a diferença”, analisa.

Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

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